quarta-feira, 30 de julho de 2008

Explica essa, Dr Evilásio?




A Prefeitura de Taboão gasta R$ 591.720,00 por 400 metros de ciclovia pintada no asfalto da avenida Brasil, Jd América


Cadê a Câmara Municipal que não fiscaliza?


A verba vem do Governo Federal, Ministério das Cidades


Chama o Ministério Público, é preciso esclarecer!


Veja como é tratado o dinheiro público


Truculência e R$ 591.720,00. Dá para acreditar?

Estava no trabalho habitual e veio ao meu encontro o Carlinhos do Trânsito. Narrou que estava fotografando a inaugurada ciclovia na avenida Brasil, Jd América, quando o candidato a vereador Celsinho, da coligação Arlete Silva, chegou intimando.


Armado da mentira, acusou-o de fotografar seu carro. Sob esse pretexto tomou a máquina da mão do Carlinhos do Trânsito e deletou todas imagens da memória, com fotos da família e de interesse pessoal.


Perguntou-me que atitude tomar, ao que respondi:

- Ele te agrediu. Invadiu teu espaço. É caso de dar queixa na delegacia. Mas o que você estava fotografando?


- A ciclovia feita, a obra não justifica o valor da verba publicada, disse ele.


Fui apurar. No trecho da avenida Brasil, entre os números 790 a 1112, beirando o chamado Parque Linear, na largura de dois metros, e não mais de quatrocentos metros de extensão, o asfalto pintado de vermelho, desenhos e traços indicativos, demarcado ao longo por olhos de gato, aqueles que brilham quando a luz do farol é refletida, indicando ali a ciclovia.


Em determinado ponto, no Parque, a placa obrigatória, em verde amarelo, informando da obra e de onde provém o dinheiro. Em dizeres grandes: Aqui tem obra do Governo Federal em parceria com a Prefeitura de Taboão.


Abaixo: Construção de Ciclovia. Programa de Mobilidade Urbana. Ao lado, sob fundo verde, Prazo de Execução: 6 meses. E, acima, o valor do investimento:
R$ 591.720,00.

Eu vi. Fotografei. Prestem atenção: 591.720,00 reais!


Por quatrocentos metros de faixa pintada de vermelho, sem a menor segurança aos ciclistas, prefeitura do Dr Evilásio está justificando o gasto de
591.720,00 reais!


Abaixo, assinam a arte da obra: Brasil Um País de Todos, Prefeitura de Taboão da Serrra, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Caixa, e Ministério das Cidades.


Esse não pode passar batido. É preciso uma explicação!


O povo exige!

terça-feira, 29 de julho de 2008

CA Taboão goleia Batatais




Iniciada a 2ª fase do Campeonato Paulista, o CATS mantém a pegada


A fúria taboanense atropelou o Batatais em 4 a 1, domingo, às 15 horas, no estádio municipal. Nandinho fez 2 a 0 na primeira etapa. No início do 2º tempo Alex descontou, mas Jeferson e Mauricio garantiram a superioridade tricolor.


É a segunda fase do Campeonato Paulista da 2ª Divisão e o CA Taboão da Serra está no grupo 9, ao lado de Mauense, Brasilis FC, Red Bull Brasil, Ranchariense e Batatais. Concorrem 24 equipes dispostas em 4 grupos. Os 8 melhores pontuados, 2 de cada grupo, seguem em busca das 4 vagas de acesso à série A3.


Domingo, às 15 horas, o CA Taboão estará na cidade de Francisco Morato enfrentando o Ranchariense. O time local perdeu na estréia para o Mauense por 2 a 0 e precisa reagir nesta 2ª rodada. O técnico taboanense Anderson espera por muita pressão, mas não vai mudar o estilo ofensivo do seu time jogar.


La Fúria tricolor volta a jogar em Taboão no sábado, 12, às 15 horas, quando recebe a visita do Brasilis FC.


Torcedor, prestigie o time de sua cidade.

Moradores do Jd Mafalda estão na bronca com o Dr Evilásio



No Jd Mafalda, rua vira um bota-fora


Falta de limpeza urbana aflige moradores


Córrego sem manutenção propicia enchente


Não enrola, cadê a nossa escritura, Dr Evilásio?


As moradoras do Jd Mafalda estão p da vida com o descaso da prefeitura no cumprimento de suas obrigações. A rua Washington Luiz virou um verdadeiro bota fora. Num extremo é entulho que se acumula. No outro são sacos de lixos depositados à espera do recolhe.


Já se tornou hábito queimar os dejetos ali jogados. A moradora Dirce Novais Carrera diz: “A gente vai à prefeitura e reclama pra tirar o entulho e o lixo. Eles não vêm e então as pessoas fazem fogueira, senão a sujeira toma conta de tudo. Quando passa o caminhão e leva os sacos de lixos, mal eles viram a esquina e já tem gente colocando mais”.


A rua Washington Luiz fica à beira do córrego Joaquim Cachoeira, após a EM Machado de Assis. A vizinha, Valdinéia da Silva Santos acrescenta que as enchentes são costumeiras no local. Na última, em outubro, a moradora Simone Carrera Dutra teve a casa invadida pelas águas e perdeu todos os seus pertences. Na ocasião a Defesa Civil nem lá apareceu.


No coro das reclamações, Vera Lucia Ipaves do Nascimento, residente na rua Nereu Ramos há 40 anos, desabafa: “Cadê a nossa escritura, Dr Evilásio? É só promessa, da boca pra fora. Estamos cansadas de pedir pra vereadores. Já fizemos diversas reuniões e nunca nada. Todos os moradores daqui só tem contratos, escritura que é bom nunca sai. Mas a gente paga os impostos. A nossa obrigação nós fazemos, e a prefeitura porque não faz a parte dela?”

Só Deus pra evitar o desabamento


A dona Benedita de Lourdes Ramos Dias, residente na Rua Maria Cândida da Silva, 167, Jd Roberto, já não crê em solução. Seu descrédito com a administração Dr Evilásio é total. O temor ronda sua casa, família e vizinhos, e é muito sério para não ser levado em conta.


Só por Deus, é a exclamação que resta após três anos a espera de uma solução. O barranco, cujo terreno é da prefeitura, ao fundo de sua casa, faz divisa com a viela Sebastião Tomaz Vilela e pela erosão das chuvas sofre risco de desabar, colocando outras 4 residências em perigo. O muro de arrimo que dá sustentação ao seu imóvel já está praticamente tombado.


Ela diz: “Quando chove a gente fica com o coração na mão. Estamos desde 2005 correndo atrás da prefeitura. A Defesa Civil já veio, engenheiros já tiraram fotos. Resolver que é bom, nada. Ele só manda cimentar os barrancos onde todo mundo vê. Aqui está escondido então não tem interesse de arrumar o muro de arrimo e cimentar. Vamos esperar, agora que é época de eleição, e o Evilásio vai vir pedir voto. Pra isso ele aparece”.


Vizinho, o senhor Ananias Souza dos Santos, completa: “Perdi dias de serviço pra ir à prefeitura. É muito descaso com a gente que fica mais de hora esperando. Teve até um sujeito, acho que é engenheiro, que disse: Se é área de risco porque você mora lá? E eu pergunto, vou morar aonde?”

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Vai Q É Mole goleia Botafogo e bicampeonato está próximo


O Máster Marabá é o obstáculo a ser vencido


O Vai Q é Mole, campeão em 2004, chegou pra temporada com um time bem falado. Porém, na prática, o desenrolar durante as três fases anteriores esteve sob o clima de suspeição quanto à produtividade da equipe. Mas, no futebol competitivo, a gente sabe: se der vida a cobra, ela te pica.


E não deu outra. Chegando à semifinal, a equipe do Pq Pinheiros mostrou do veneno ao golear o Botafogo do Pazini em 3 a 0. Agora, entusiasmado, prepara o bote pra cima do Masters Marabá. O encontro está marcado para as 10 horas, domingo, 3, no estádio municipal, quando se encerra o 13º Campeonato Municipal de Veteranos/35.


O fato é que sem ser brilhante, o Vai Q É Mole conseguiu seu intento. Na partida contra os botafoguenses, na primeira etapa, o empate de 0 a 0 não agradou a torcida presente. Jogo truncado, tanto que só houve um lance de maior perigo a gol. Zé Negão cruza e Fabinho acerta um sem pulo pífio, longe do arco. No lado oposto, o Botafogo só se defendeu e o ataque não incomodou em nada.


No intervalo, o técnico Dorival analisou: “Faltou frieza na hora de concluir. Estou pedindo pra tocar a bola. É um, dois, pra não dar chance de dividir. O Botafogo é forte fisicamente”.


O treinador Ricardinho, avaliou: “Precisamos ter maior pegada no meio campo. O Vai Q É mole teve maior volume de jogo e precisamos tirar a diferença, ter a posse de bola”.


Corria o 2º tempo e o gol amadureceu. Zé Negão tocou Nelsinho que serviu Fabinho, dentro da área do lado direito. Do chute espremido, a bola sobrou limpa pra Evanio finalizar tranqüilo: 1 a 0.


O Botafogo passou a se movimentar, porém as investidas foram contidas pela dupla de zaga do Vai Q É Mole: Celso e Vila jogaram o eficiente arroz com feijão. Sobrou, então, espaço pro contra golpe. Fabinho, da direita, tocou na medida para Nelsinho. O meia, de frente pro alvo, bateu de canhota, um tiro torto.


Em mais uma investida na base da velocidade, Zé Negão, da esquerda, rolou pra Nelsinho. Passado giz no taco, o tiro saiu certeiro: 2 a 0.


Com Osmar, que acabara de entrar no jogo, o Vai Q É Mole teve a chance de ampliar. A seguir, em nova jogada, Fabinho por cobertura esteve próximo de fazer um golaço.


De tanto insistir, Fabinho marcou o seu. Rápido como uma lebre trombou com zagueiro e goleiro. Desajeitado vu a bola estranha rodopiar pro fundo do gol: 3 a 0. Confirmada a vitória pelo árbitro Ricardo Mendes, auxiliado por Ivone Andrade e Vagner Oliveira, o técnico Dorival declarou:


“Valeu, acertamos um pouco mais. O time aproveitou melhor a dimensão do campo, mas perdemos alguns gols, que, numa hora decisiva, podem fazer falta. Contra o Masters, na final, as chances são iguais, 50% pra cada um. Teoricamente classificamos, como dizem os amigos, na bacia das almas. Mas já que tiramos o ebó do defunto, vamos embora”.


O auxiliar técnico, Tio Mauro, ao deixar o campo, sorria: “Estou feliz com a atuação da equipe. O Vai Q É Mole tinha um time no papel que era dado como campeão antecipado. E papel, pra mim, nunca teve valor. Hoje o time saiu do papel e foi pro campo. Estamos na final com muito orgulho e esperamos ser bicampeões, respeitando sempre o Masters, nosso adversário na decisão”.

Destaques do Vai Q É Mole (2)



Destaques do Vai Q É Mole (1)



domingo, 27 de julho de 2008

Eles ajudaram o Masters Marabá vencer




Masters Marabá busca título inédito

Pelas semifinais do 13º Campeonato Veteranos/35 de Taboão, o time marabense bate Jovens Garotos por 2 a 0 e chega à sonhada decisão


Na manhã de domingo, 27, no estádio municipal, o Masters Marabá confirmou que a boa organização plantada em 2006, quando caiu nas quartas de finais, floresceu na temporada passada ao ficar em 3º lugar e, agora, ao vencer o Jovens Garotos Zottis, tem o fruto pronto pra ser colhido; antes terá que desbancar o Vai Que É Mole, na próxima domingueira esportiva, valendo a copa de campeão.


Com a bola rolando, o time dirigido pelo técnico Graxinha aplicou a blits inicial. O Jovens Garotos, embora pressionado, respondeu com Laudo. Com categoria, o atacante deu um chapéu no zagueiro e mandou o sem pulo rente a trave.


Um erro na saída de bola cometido por Xôxo teve a recuperação do meia Antonio, que, rapidamente, ligou o centro avante Ratão. Na base da vontade, o goleador dividiu com dois zagueiros e levou a melhor, sobrando limpa no arremate direto pra rede. Máster 1 a 0 e Ratão se isola na artilharia com 9 gols.


O Jovens Garotos Zottis não se intimidou e partiu pro abafa. Em cruzamento do ala Boquinha, o centro avante Fumão cabeceia mal. Em seguida, tabela perfeita, Laudo serve Xôxo que bate em cima do goleiro Alemão. Este, ainda, espalmou pra escanteio o chute violento de Carlinhos Preto, cobrando falta.


O técnico Graxinha no intervalo disse: “É até normal o time recuar, depois de sair na frente do placar. Mas acho que recuamos demais e demos espaço pra eles. Agora, no segundo tempo, vamos fechar o meio e usar a velocidade nos contra-ataque.”


Do outro lado, o comandante Zottis comentava: “Deixamos de fazer pelo menos dois gols. Mas tenho fé que agora vamos acertar”.


Iniciada a 2ª etapa, o Masters se aproveitou de um cochilo da vaga e o centro avante Telo, dentro da área, depois de limpar o lance, mandou a bomba no ângulo: 2 a 0. O placar poderia ter sido ampliado. Telo recebe de Ratão e bate no meio do gol pra boa defesa do goleiro Cai Cai.


O Jovens Garotos teve chance de diminuir com Laudo encobrindo o goleiro Alemão, mas a bola caprichosa ganhou a linha de fundo. Ainda Fumão, em chute prensado, levou perigo.


O trio de arbitragem formado por Vagner Oliveira, Ivone Andrade e Ricardo Mendes tiveram boa atuação e ao encerramento da partida o treineiro Graxinha, visivelmente emocionado, desabafou: “Você que é do ramo sabe como é complicado. É um misto de alegria e sofrimento. Graças a Deus o grupo está unido e por isso saímos vencedor. Foi um grande jogo e vamos pra final com muita determinação”.

sábado, 26 de julho de 2008

Bons momentos de Issac, do Fuzuê (1)

Issac não foi campeão do 17º Campeonato da 1ª Divisão de Taboão da Serra, como gostaria de ser. Mas, jogou bola como o torcedor gosta de ver.
Com habilidade e vontade jogou pro time, o Fuzuê, que, embora vice, teve comportamento de primeira grandeza.

Bons momentos de Issac, do Fuzuê (2)

SOMOS NÓS!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sonhos que se agigantam



É isso aí Zottis!

Campeão pelo Masters 45 em 2007, o Zottis chega agora com o Veteranos/35 à semifinal do 13º Campeonato Municipal. A ala jovem do time, com menos de 45 anos, têm seis ou sete jogadores. A base mesmo é o da categoria master. O lado varzeano do Zottis é bem acentuado. O futebol, a domingueira esportiva faz parte de sua vida, cotidianamente.


Domingo, no empate de 0 a 0 contra o Inter SS, resultado que lhe valeu a classificação, o coração do moço estava saltando boca afora. A alegria da conquista sobrou em abraços e na confraternização na sede, no bar da Lu. Ô Lu!


Mas, além da paixão pela bola, a cidade mexe com sua cabeça. E feito empreendedor que é, tornou-se candidato à vereança com objetivos claros que se aproximam das necessidades que o nosso esporte almeja.


Bem, este repórter indiscreto o pegou de surpresa, quando, de olhos fechados, talvez confidenciasse algo pra amada Janieri. Ou, quem sabe, maquinava o modo de fazer os sonhos se tornarem realidade.


É isso ai Zottis, Taboão precisa de gente que acredita no potencial do município.

Goleiro entrega o ouro e Botafogo se classifica


Dirigente Mineiro pede desculpas pelo ato impensado

A partida entre Harmonia e Botafogo do Pazini seguia em 0 a 0 aflito pro lado foguense que precisava marcar 3 gols pra tomar a vaga do Ouro Preto, já com um pé nas semifinais. Este havia feito a obrigação e vencido o Masters por 2 a 1. Joga-se o 13º Campeonato de Veteranos/35 de Taboão, em sua última rodada das quartas de finais.

Um acidente envolveu o jogador do Botafogo – em lance involuntário ele bateu a cabeça na mureta do alambrado - e o jogo ficou paralisado por quase 30 minutos. Tempo demorado demais para a chegada da ambulância. Levado ao PS, ainda bem que não houve gravidade. E foi a partir daí que a estranha história começa a ser contada pelo Mineiro:

“O goleiro Clodoaldo substituiu o Bacalhau, no segundo tempo. Enquanto o jogo esteve paralisado ainda falei para os dirigentes do Botafogo e o juiz. Se quisessem finalizar a partida, não tinha problemas. Afinal, faltando 10 minutos pra terminar, já achava que o Ouro Preto estava classificado. Nunca que o Botafogo ia fazer três gols em nós. Não sei o que deu na cabeça do Clodoaldo. Reiniciado o jogo, a bola foi no gol e ele em vez de pegar jogou pra dentro. Logo em seguida foi sair jogando e entregou no pé do atacante deles que fez 2 a 0. Ainda tentamos tirá-lo da partida, mas não deu tempo. O jogador chutou a bola e ele ameaçou de defender, mas saiu de lado pra ela passar. Alguns de nossos jogadores quiseram agredi-lo em campo e no vestiário. A gente não permitiu pra não prejudicar o Harmonia”.

Comunicado do Harmonia

A diretoria do Harmonia e atletas vêm à público informar sua indignação com a atitude tomada pelo seu ex atleta, o goleiro Clodoaldo, que com uma conduta anti desportiva entregou o jogo para o Botafogo do Pazini, mudando assim o destino do campeonato de veteranos/35. Esperamos ainda que a nossa solicitação protocolada junto ao órgão organizador do campeonato sirva para que esse atleta seja julgado e punido pelos atos.

A diretoria comunica que o mesmo foi expulso da agremiação.

Nilton Miranda de Oliveira (Mineiro)

Os "velhinhos" do Zottis surpreende os incrédulos

Tensão no jogo deixa o placar zerado


Quase ninguém acreditava que o Jovens Garotos Zottis, time basicamente formado por jogadores do Masters/45, campeão de 2007, fosse além da primeira fase do 13º Campeonato de Veteranos/35.

O comandante Zottis quando indagado sobre a façanha diz: “Eu acreditava. Tanto que apostei duas caixas de cerveja com o Marcelo da Keiko. Chegamos na semifinal, mas o Marcelo se fez de esquecido. Mas dessa ele não escapa.”


Nas quartas de finais bateu o Corinthinha em 3 a 1. Depois empatou em 1 a 1 com o Vai Q É Mole e domingo, 13, beliscou a vaga no empate de 0 a 0 frente ao Inter SS. O ala esquerdo Flávio Boquinha vibrou: “É muito bom jogar com o pessoal mais velho. Estou com 38 anos e sou o mais novo do time. Todo mundo está de parabéns pela campanha até aqui”.


Pra se ter uma idéia, o elenco do Jovens Garotos tinha os 11 titulares e mais 12 no banco de reservas. A equipe esteve bem na primeira etapa, tocou a bola com consciência, manteve o Inter em seu campo de defesa, e levou perigo com Laudo. Seu goleiro, o Cai Cai, só tomou um susto, quando o atacante Maria teve a chance de arremate, dentro da área, e vacilou.


Mas segurar o Inter, no 2º tempo, não foi nada fácil. O técnico Zé Franga se esgoelou pedindo pro time sair detrás, porém não tinha jeito. O volante Terra correu demais e cansou. O meio de campo recuou e nem mesmo a entrada do meia Carlão, no lugar do zagueiro Jorge. Joãozinho no lugar de Serginho e Elcio substituindo o centro avante Fumão, não conseguiram retomar a posse de bola.


O Inter SS, por sua vez, embora impondo pressão, não conseguiu achar uma brecha pra vazar a zaga. No seu melhor momento, o zagueiro Xôxo salvou em cima da linha. Os dirigentes Bruno e Edvaldo pediram gol, dizendo que bola entrou. Mas o árbitro Aloísio seguiu adiante e manteve os corações acelerados em 4 minutos de acréscimos e então encerrou a peleja.


No domingo 20 acontecem as semifinais, provavelmente no estádio. Às 8h30 jogam Jovens Garotos Zottis versus Masters Marabá. Na seqüência, Vai Q É Mole e Botafogo do Pazini.

Destaques de Jovens Garotos versus Inter SS (1)






3 - O goleiro Cai Cai, do Jovens Garotos, praticou boas defesas e garantiu o placar zerado

2 - A vibração do banco de reservas, ao término do jogo, comemorando a classificação às semi finais

1 - Defendendo as cores do Jovns Garotos Zottis, Nelson da Puma, é um leão na zaga

Destaques de Jovens Garotos versus Inter SS





3- Lance polêmico em que o Inter SS reclamou que a bola entrou. Ao fundo o zagueiro Xoxo afasta o perigo

2 - Elvis, atacante do Inter SS, não conseguiu se livrar da marcação dos "velhinhos" do Zottis

1 - A torcida comandada pela Lu, amarelinha, esteve apreensiva durante o desenrolar do jogo

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Todo Poderoso Morro!



Invicto, o Unidos do Morro abraça o pentacampeonato


Não tem como. Há de se reconhecer a organização e os méritos do Unidos do Morro do Jd Mituzi, que, nesta década, se tornou a grande força da várzea taboanense. Campeão em 2002 e 2003, dividiu o título 2004 com o Paraná. Foi tetra em 2005 e deu trabalho nos dois anos seguintes. Ratificando a supremacia, agora, 2008, de forma invicta, fatura o 17º Campeonato da 1ª Divisão e ergue a taça de pentacampeão de Taboão da Serra, ao vencer o Fuzuê nos penais após empate de 2 a 2 no tempo normal e prorrogação.


A decisão aconteceu domingo, 13, no estádio municipal, tendo na preliminar a vitória do Bangu em 3 a 0 sobre o Real FDL, na disputa do 3º lugar. Na premiação, o goleiro Everton, do Bangu, comemorou o troféu de menos vazado. No topo da artilharia está o atacante Ítalo, do Fuzuê, com 9 gols.

Com a bola rolando, o equilíbrio foi a tônica da 1ª etapa. O Morro abriu o placar em lance isolado. O meia atacante D'Menor, em jogada pela esquerda, cruza na medida para o ala direito Peteta, no segundo pau, golpear de cabeça e vencer o goleiro Denes. Perdendo por 1 a 0, o Fuzuê acelerou o ritmo e ameaçou com Isaac, em dois disparos, e Ítalo no cabeceio rente a trave.


No segundo tempo, apertando o cerco, o Fuzuê chegou ao empate com o atacante Alberto. Com o relógio apontando os acréscimos, e haja acréscimos, o goleador Ítalo toca na saída do goleiro Emerson e o Fuzuê vira 2 a 1. O árbitro Marcio Rogério deixou o jogo rolar e o Morro igualou 2 a 2, de novo com o ala Peteta, cabeceando ao fundo do gol.


O resultado se manteve na prorrogação e a decisão foi para os penais onde o Morro levou a melhor e venceu por 5 a 4, em sete cobranças efetuadas.


Equipes


Unidos do Morro
Emerson, Peteta, Salgadinho, William, Ademir, Bilu, Axé, Marcio, Daniel, Fábio Aranha, D’Menor, Andreson, Cleber, André, Silas, Enoque, Anderson, Leandro, Haden
Comissão Técnica: Mauricio e Rogerio


Fuzuê
Denes, Marcio, José Santos, Messias, Cleber, Fábio, Eduardo, Otávio, Ítalo, Raphael, Adailson, Alberto, Ângelo, Marcelo, Isaac, Mauricio, Murilo, André
Comissão Técnica: Clodoaldo e Bisteca


Arbitragem ofusca a decisão


Infelizmente, a Secretaria de Esportes e a Liga do Apito não deram a devida importância à decisão do 17º Campeonato da 1ª Divisão entre Unidos do Morro e Fuzuê. Pela proporção da partida, um trio de arbitragem com maior gabarito se fazia necessário. O preço pago pelo trabalho não é barato, e deveria ser valorizado porque se trata de dinheiro do povo. Não houve brigas e nem agressões. Talvez um sopapo de cantoneira. Mas se o bicho pegasse, a responsabilidade, por certo, caberia aos organizadores.


O árbitro Marcio Rogério manchou sua atuação. Criou um clima de desconfiança e revolta por querer ser estrela demais, numa função em que ser bom é passar desapercebido. Empanou o fechamento dessa competição varzeana que levou ao estádio mais de mil pessoas, entre elas dezenas de mulheres e crianças.


No jogo em si não houve problemas. Jogo jogado, sem violência. Uns reclamam de impedimento não marcado, outros de falta não assinalada. Mais até aí, justifica-se. Ele mancou mesmo ao não finalizar a peleja aos 35 minutos, quando se encerra o 2º tempo. Um minuto ou dois de acréscimo, vá lá. Segundo um membro da mesa, o gol da virada, 2 a 1, do Fuzuê, foi marcado aos 42 minutos. E depois? Teve peito de apitar o fim? Teve nada. Deixou-se levar. O Morro empatou aos 46 minutos. Houve paralisação, bate boca e mais uns minutos jogados até o encerramento.

Não se sabe onde o árbitro Marcio Rogerio viu tantas paralisações que justificassem os 15 minutos de descontos acrescidos ao tempo normal.
De sua postura espera-se que adquira bom senso ou então que nos prive de sua presença em Taboão da Serra.