sexta-feira, 22 de junho de 2012

Informe da várzea taboanense

 Pedrinho vive a várzea em sua essência e eu o conheço desde minha época de boleiro. Ele está feliz com a campanha de seu time, Jd Roberto 35, líder da chave B com 9pg. O amor por esse time é mútuo, Pedrinho. Abraço.

* Os três campeonatos municipais estão em andamento. Todos se encaminham para o fechamento da 1ª fase. Segue abaixo a pontuação geral.

* Na 1ª Divisão, chave A, Bola+Hum soma 10pg. Bangu, 9. Fuzuê, 7. Panorama, 6. Falange Suiná, 3. Paulistano, 0.

* Na chave B, o líder INO100T tem 10pg. 100 Dúvida, 9. FDL, 4. Santos, 4. Revolução, 4. Unidos do Morro, 2.

* Na chave C, o Jd Roberto e Atlântico estão com 10pg. Fortaleza, 9. Unidos Por Acaso, 7. Estrela Maria Helena, 3. Corinthinha, 0.

* Na chave D, o 100% Feras com 12pg. Ponte Preta, 9. Família Renascer, 7. Levanta Poeira, 7. Jd Mirna, 1. Chic Show, 1.

* No Veteranos 35, a situação está assim:

* Chave A, Nóis Não Liga comanda com 10pg. O VUMO tem 8. Clube do Copo, 6. Santos, 5. Atlântico, 3. U. Comunitário, 0.

* Chave B, Jd Roberto lidera com 9pg. Vai Q É Mole e Ouro Preto somam 7. Unidos do Trianon, 5. Universal, 4. Velhos Garotos, 1.

* Chave C, o Fortaleza marca 10pg. Paraná, 8. Unidos do Morro, 6. Saudosa Maloca, 4. Grêmio Marabá, 3. Palestra, 3.

* Chave D, Amigos Jacarandá, 9pg. Harmonia, 8. Rei do Peixe, 8. AMAR, 3. Primor, 3. Família Salgueiro, 1.

* Na competição Seniors 50, a concorrência se mantém:

* Chave A, Melhor Idade, 6pg. Luzitano, 4. Unidos Trianon, 1. Unidos do Morro, 0.

* Chave B, Masters Intercap, 6pg. Vila Nova, 3. Palestra, 3.

* Chave C, Pirajussara, 6pg. Ouro Preto, 6pg. Primor, 0. Botafogo Salvador, 0.

* Chave D, Parados da Vila Iasi, 4pg. Fortaleza, 1. Rei do Peixe, 0.

Vem aí o 1º Encontro dos Esportistas de Taboão, promovido pelo jornal Atual.

O Amigos do Jacarandá está surpreendendo na competição Veteranos 35. A equipe lidera a chave D com 9 pontos ganhos.

Destaque da semana

Os nomes são esses, mas a ordem de alguns deve estar invertida. 

Eles são integrantes do Bahia do Intercap: Adriano, Kitão, Ratão, Rafa, Nei, Evandro e o Maradona que comanda o boteco no CC Mituzi. 

Segundo o Rafa (centro) o time foi montado por retirantes nordestinos afim de unir a sociedade do bairro. 

Abraço a todos. Desculpe a demora em publicar. É que este velho repórter pegou uma suina que o derrubou.

Verdão e Coxa-Branca decidem a Copa do Brasil

 O sequestrável mago Valdívia está de volta...

Vejo V verde de vingança. Lembrança daqueles inimagináveis 6 a 0, do ano passado. 

Cruel! Foi duro esquecer. E agora são eles de novo. Maledetos!

Eternamente indigesta eliminação palestrina da Copa do Brasil 2011. Naquela data, o Coritiba promoveu verdadeiro massacre. 

E aquele episódio, com certeza, ferve na cuca do sábio carcamano Felipão.

O pinote que o Valdivia deu pra cima do banco de reservas, sem camisa, após marcar o gol de empate, e voar em abraço que quase derrubou o treinador, será sinal que a turbulência que envolvia o ambiente esmeraldino tenha se dissipado?

Eu não apostava nunca numa final entre Palmeiras e Coritiba. Pra mim era São Paulo e Grêmio. Coisa louca futebol!

Imaginar que o Verdão fosse ao Olímpico e metesse 2 a 0 no jogo de ida, com gols de Mazinho e Barcos, não acreditava.

E na quinta-feira, 21, sob torrencial aguaceiro na arena de Barueri, já no segundo tempo, depois de tomar um gol do gremista Fernando, chegar ao empate com Valdivia, me fez refletir.

O que eu não via é que o time foi se moldando dentro de seus limites. Embora sem qualquer camarão, o elenco passou a apresentar uma proposta de jogo. 

Melhor, se dispôs a lutar por ela.  

Do outro lado o Coritiba, sedento. Perdera o título passado para o Vasco, e não quer ser vice de novo. 

Jogou mais que o São Paulo dentro do Morumbi, na derrota por 1 a 0. 

No jogo de volta, em casa, cravou 2 a 0 no tricolor, ficou com a vaga, e chega na febre.

É vero. Será uma final de ralar o coco. Mas o time cara do Felipão vai dar uma espernachia pra eles! É vero!

O sábio carcamano Felipão consegue o que parecia impossível e leva o Palmeiras a uma grande decisão.

Timão encara Boca na final da Libertadores

 O pacífico irreverente Danilo marcou quatro vezes na competição sul americana...
 
Corinthiamente falando: é o jogo do século! Audiência, Brasil todo. Esse momento almejado, tão secado pelos adversários, finalmente faz história. 

Fiel nação gargalha. Milhares de iguais diferentes caras. Mesmo pulsar, respiração. Chegou a hora!

Invicto na competição, o Corinthianas construiu sua caminhada de maneira par. Um time homogêneo. Sem estrelas; craques de brilho rústico.

Time pegador, sem bola perdida. Mérito do técnico Tite que cravou em todos, a mesma pertinência pelo objetivo a conquistar. Veio passo a passo.

No último degrau eliminou o Santos, atual campeão do torneio. Na Vila Belmiro deixou 1 a 0 no golaço do Sheik.

No jogo de volta, no Pacaembu, quarta feira, 20, um espetáculo de emoções. 

Os santistas tiveram a posse de bola. O timão, vontade, competência. 

Em cobrança de falta de Alex, no cabeceio voador do grande baixinho Jorge Henrique, o placar esteve a ser inaugurado não fosse a presença do goleiro Rafael.

O Peixe chegou duas vezes. Numa chute mastigado de Juan, mas que serviu pro goleirão Cassio fazer pose no ar e cair com ela.

O coro se agigantava: “somos um bando de loucos...” e de repente em jogada iniciada por Neymar, Alan Kardec recebeu e cruzou. Borges, de carrinho, desviou. A bola bateu na trave e voltou. Neymar, que tudo acompanhava, completou; 1 a 0. 

Um silêncio fúnebre observou a euforia do blue praiano.

Tudo igual. Era o começo de nova partida. Veio a segunda etapa. E logo aos dois minutos, Liedson, que entrara no lugar de Willian, sofreu falta. 

Do lado esquerdo do campo, o pé canhoto de Alex meteu veneno na área. O zagueiro Dracena mal desviou e o Durval que vinha atrás não marcou bola e nem jogador. 

Danilo livre dominou e com categoria colocou a bola no fundo da malha da gaiola: 1 a 1.

Era tudo que o Coringão precisava. Tão cedo igualar o placar foi benção de São Jorge. 

Manteve o empate na base do inquebrantável desejo de, uma primeira vez, chegar à decisão da Libertadores da América.

A receita do sucesso, a invencibilidade da campanha com apenas 3 gols sofridos em 12 jogos, diz Tite: treinabilidade!

Agora o capítulo final. Quem sabe a coroação. Nada melhor do que desbancar o Boca Juniors, seis vezes campeão. 

A primeira partida em Buenos Aires, 27 de junho, depois, 4 de julho, em Sampa, o grande desfecho.

Símbolo da agremiação corinthiana, o mosquiteiro, seu atual lema – sem tomar nenhum, todos por um, ao menos um gol - é o que melhor define o time alvinegro neste sonho a ser conquistado.

Campeoníssimo Murircy, desta vez não deu.